14 de maio de 2010

LUZ DA MANHÃ


Descer a rua, envolto na alegria da manhã, depois de uma noite de silêncio faz bem ao coração. Alternar passo na rua, passo no passeio e molhar a sola dos sapatos, faz-me sentir perto do campo e longe da cidade. Nem mesmo os automóveis que teimam em rasgar o silêncio me impedem de deixar de sonhar. Não interessa a estação do ano, aliás a cidade faz-nos perder essa percepção. Se não fosse o frio nem saberia às quantas ando.
Mas desço, segurando o assobio com o sorriso em direcção ao Tejo e quando te vejo afasto todas as nuvens com as mãos e guardo o sol só para mim.
Respiro fundo ... afinal está tudo bem.

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